domingo, 21 de junho de 2015

Na terra dos Mariachis

       Os astecas, assim como os maias, conheciam muito bem a astronomia. E com uma admiração enorme a essas antigas civilizações, resolvi que viajaria para o México.
       Fiz a viagem no ano passado,em agosto, foram quinze dias imersa em uma cultura incrível, junto com toda uma atmosfera tipicamente latina.
       Conhecer um pouco da cultura da mesoamérica foi prazeroso (sim, eu só tenho elogios).Então contarei um pouco da minha rota para vocês.

Primeira parada: Cidade do México
Dentre os inúmeros passeios turísticos, ir a Teotihuacan e subir nas piramides do Sol e da Lua foi sem dúvida minha parte preferida da viagem, e ainda tivemos a sorte de não estar aquele calor de derreter neurônios, até choveu!
Fui primeiro na da Lua, é la que começa a caminhada pela famosa ''Rua dos Mortos'' cheia das ruínas, e várias pessoas querendo subir nas pirâmides, não importa a idade, todos querem,e dá medo porque a escadaria é muito íngreme, e para descer o medo aumenta, a gente tem que se apoiar em cabos de aço.
Depois fui na do Sol, que é a maior e tem 248 degraus. De lá a vista impressiona, com a visão panorâmica do que foi um centro urbano peculiar e único.
        Na Cidade do México, andei pelas ruas conhecendo um pouco da história local,conhecendo edifícios de grande valor arquitetônico, artístico, e claro, histórico. Entre outros lugares passei pelo Zócalo,basílica de Guadalupe,Museu de antropologia(com direito a foto com aquele famoso calendário asteca) e teve muitas outras coisas como conhecer as pinturas de Diego Rivera.










Segunda parada: Cuernavaca e Taxco
Em Cuernavaca foi só uma passagem rápida para conhecer igrejas , umas delas a mais antiga da América Latina.
Em Taxco, foi outra parte da viagem que deu medo porque tive que ir para o hotel de teleférico(risos-q). É uma cidade parecida com Ouro Preto-MG , mas as casas são todas brancas, tradicionalmente.










Terceira parada: Acapulco
Acapulco é linda, mas o que eu gostei realmente foi de ter ficado no hotel em que o Chaves de ''El Chavo del ocho'' fica no episódio ''Vamos todos a Acapulco'',escolhi ir pra lá para conhecer o hotel, mas não esperava que fosse me hospedar nele, nadar naquela piscina, e viver a passagem pela porta giratória.








Quarta parada: Mérida
Agora eu chego onde foi o meu principal motivo pela escolha de ir ao México. Visitei sítios arqueológicos como  Uxmal e Kabah e num outro dia conheci Chichen Itzá onde tem outras ruínas, pirâmides, o campo do jogo de Pelota e principalmente a pirâmide Maia, uma das sete novas maravilhas do mundo.










Quinta e última parada: Cancún
Foram quatro dias de descanso em praias caribenhas.






quarta-feira, 17 de junho de 2015

Um espetáculo de assustadora beleza

Passeando pelo cyberespaço notei o quão lindos são os quasares. Apesar de não haver uma resposta definitiva sobre o que são, a definição mais aceita é que se trata de gigantescos buracos negros no centro das galáxias jovens e ativas e responsáveis por liberar uma enorme quantidade de radiação. Eles são um dos objetos mais luminosos e energéticos do Universo e podem emitir até milhares de vezes a energia emitida pela Via Láctea. Os mais luminosos podem superar o brilho equivalente a dois bilhões (2x10¹²) de sóis. O quasar (fonte de rádio quase-estelar) é maior que uma estrela e menor que o mínimo para ser considerado uma galáxia.


sábado, 13 de junho de 2015

O superanel

O chamado Anel de Phoebe, faz com que Saturno,o segundo maior planeta do nosso sistema,vire um pequeno pontinho no centro da imagem.
O anel descoberto em 2009, só é visível em infravermelho.Por isso o telescópio espacial WISE,foi usado para calcular seu tamanho exato.O resultado é que seu raio é 270 vezes maior que o próprio planeta, ocupando uma área 7 mil vezes maior que a de sua superfície.


Cientistas detectam vidro em crateras de Marte

Por O GLOBO COM SITES INTERNACIONAIS | Agência O Globo – ter, 9 de jun de 2015
Material de cor verde seriam os resíduos - Divulgação/Nasa

RIO - Em um feito pioneiro, pesquisadores descobriram fragmentos de vidro nas crateras do Planeta Vermelho, oferecendo uma janela para a possibilidade delicada de vida no planeta. Usando dados da Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da Nasa, a equipe da Universidade de Brown, que publicou a descoberta na "Geology", detectou que os resíduos teriam se formado por causa de um violento impacto, provavelmente de algum asteroide. Os cientistas Kevin Cannon e Jack Mustard são os principais investigadores do material enviado pela sonda da Nasa que explora o planeta.
Cannon e Mustard mostraram que grandes depósitos de vidro estão presentes em várias crateras ainda bem preservadas, espalhadas por toda a superfície marciana. Estes fragmentos são impactos relativamente comuns em Marte e poderiam ser alvos para exploração futura.
Para identificar minerais e tipos de rocha remotamente, os cientistas mediram o espectro da luz refletida na superfície do planeta. Mas o vidro criado por causa de um impacto não costuma ter sinais fortes de reflexo da luz. Ou seja, eles não conseguiam saber, com certeza, do que se tratava o material de cor verde que pode ser visto na foto acima.
"Vidros tendem a ser espectralmente brandos ou pouco expressivos, de modo que as assinaturas do vidro tendem a ser esmagadas pelos pedaços de rocha misturados com ele. Mas Kevin encontrou uma maneira de burlar esse sinal", disse Mustard para a agência de notícias da Nasa.
No laboratório, Kevin misturou diversos tipos de poeiras com composição parecida com as das rochas e do solo de Marte e os colocou em um forno para que o vidro fosse formado. A partir daí, mediu o sinal espectral do vidro, para saber como ele refletiria. Usando um algoritmo, Mustard capturou sinais semelhantes enviados pelo sistema do veículo da Nasa que tirou as fotos.
Assim, os cientistas descobriram que as crateras tinham vidro em suas entranhas.
"A análise dos pesquisadores sugere que os depósitos de vidro são ligados a impactos em Marte", afirmou o diretor da divisão de ciência planetária da Nasa, Jim Green, em entrevista ao site da agência.

A região onde o vidro foi encontrado é uma das áreas onde a Nasa pretende pousar em 2020, em uma missão para coletar amostras de solo e de rochas.

De olho no Cosmo



Acabei ressuscitando. No dia 15 de Abril resolvi observar o céu noturno e aí estão Marte e Vênus:

sexta-feira, 12 de junho de 2015


Aqui está o calendário do provável futuro da humanidade e do universo




Paradoxo solar é explicado por "mangue magnético"

No Sol, quanto mais longe da superfície, mais quente fica. Entenda o motivo
POR Fábio Marton
SolNASA/ESA
Na Terra, calor é coisa simples. Você acende uma fogueira e, quanto mais perto dela, mais quente fica. Mas, com o Sol, é exatamente o contrário: a parte mais quente da estrela é sua alta atmosfera, a coroa, que é mais de mil de vezes mais quente que a superfície.
A superfície solar tem uma temperatura de aproximadamente 5500 graus Celsius. Suficiente para vaporizar metais, mas parece a Antártica se comparada à parte mais distante da atmosfera solar, onde a temperatura pode ultrapassar 10 milhões de graus.
Esse mistério causava perplexidade aos cientistas há décadas. Um grupo de astrofísicos franceses acaba de apresentar uma nova teoria, que talvez seja a resposta para a charada. Em suas palavras, um "manguezal magnético" explica o aparente paradoxo.
Capitaneados pelo astrofísico Tahar Amari, da École Polytechnique em Palaiseau Cedex, os cientistas se basearam em simulações de computador para criar um modelo da transmissão de energia pela atmosfera solar. Nele, o constante movimento dos gases na superfície solar causa um emaranhado caótico de campos magnéticos. Acumulada dessa causando o aquecimento. Dessa forma, a imensa energia da estrela passa batida pela parte baixa da atmosfera - o que explica por que ela é mais fria que as camadas superiores.
Mangue magnético solarT. Amari/École Polytechnique
Amari desenhou para entender: o "mangue" são os filamentos verdes. As raízes, a parte laranja, o emaranhado de campos magnéticos que causa essas emissões.
Pra dizer a verdade, o mangue da ilustração mais parece um gramado, mas vamos perdoar Amari, que é astrofísico, não botânico.

http://super.abril.com.br/ciencia/paradoxo-solar-e-explicado-por-mangue-magnetico